Quando estivermos nos perguntando para onde foram o romance e a excitação do casamento, talvez devamos começar perguntando para onde foram o charme e as boas maneiras. Poderíamos nos perguntar exatamente, quanto devemos ser rudes, simplórios e sem verniz. Sim, nós queremos crer que, mesmo mostrando nossas piores características, tanto emocionais quanto físicas, nós ainda seremos amados pela pessoa com quem casamos. E queremos chegar em casa, de volta das hostilidades, do "proteja suas costas" , do mundo exterior, para um lugar onde não tenhamos que censurar o que falamos. Queremos ter a liberdade de ser repetitivos, de desabafar, de nos queixarmos, de ser imbencis, chatos.
Mas se imaginamos que, no casamento, podemos ficar bem a vontade, rotineiramente, enquanto nos excitamos e divertimos em qualquer outro lugar, estamos muito enganados. Se pensarmos que o casamento é o ambiente onde podemos criticar maliciosamente, arrotar, dar risinhos de gozação e indiretas todo dia, sem pagar um preço , estamos enganados. Estamos nos entregando a uma fantasia de amor imerecido, de amor fácil, de amor que toda criança busca na mãezinha perfeita. Estamos nos entregando a uma fantasia que nada tem a ver com o Amor num casamento Adulto.
Retirado do livro Casamento para toda a vida da minha amiga Judith Viorts.
1 comentários:
Eu quero ler esse livro!
Postar um comentário