sexta-feira, 20 de abril de 2012

A difícil arte de ser mãe

Ando meio longe do meu blog e confesso que me sinto mal com isso, porém minha vida realmente mudou desde o nascimento da Mari e o único tempo que me sobra no final do dia, eu aproveito para descansar. Hoje vou escrever algo que me incomoda muito, desde a gravidez até os dias atuais. Quando eu estava grávida, ouvi muitos conselhos de mães, amigas, avós, cachorro, papagaio.. mas nenhum tão duro quanto aos conselhos dos livros que estão aí disponíveis no mercado para as mamães e futuras mamães. Desculpe se você leu e pratica o que ali está escrito e você pode até me dizer que está dando muito certo, toda aquela teoria da "manipulação"do seu neném... aquele neném RN que acabou de nascer e que instintivamente se você o vê ali chorando e resmungando você iria pegá-lo no colo e acalma-lo. Acontece que esses conselhos vem bater de contra com os instintos maternos. Pelo menos bateu contra o meu! Acontece que o neném quando nasce, psicologicamente ele ainda não entendeu nada do que está acontecendo ao seu redor. Ele foi tirado de um lugar maravilhoso, aconchegante, quentinho e com comidinha a todo momento, para um local barulhento, frio, solitário e que agora ele precisa chorar para receber alimento, e muitas vezes nem chorando ele consegue acalento e saciar sua fome, pois suas mamães estão ali treinando deixá-lo no berço sozinho para que ele "não se acostume" com colo, carinho, amor, segurança e etc.. oi??? você ouviu ou melhor leu isso que eu escrevi?? Será que existe isso??? uma mãe que se nega a oferecer aconchego ao seu bebê recém chegado ao mundo, perdido, ali sem entender porque ele precisa ficar naquele berço enorme, sem ninguém por perto. Eu fico apavorada só de pensar o quanto a Mariana sofreu ao ser retirada do meu útero e ter que ficar sozinha naquele berçário umas horas ( que eu me recordo foram quase 5h) sem o cheiro, sem a voz, sem o lugar maravilhoso que ela vivia, enquanto sua mamãe estava se recuperando da cesárea ( que infelizmente foi necessária), para finalmente ir para um lugar seguro. Acontece que hoje, depois do dia 19 de julho de 2011, quando finalmente eu conheci o que era a maternidade e junto com ela o famoso instinto da mãe, eu pude entender e compreender que Deus nos capacita de forma extraordinária para esse papel de ser mãe, e junto com isso, nos dá sabedoria e força para lidar com esse novo ser que Ele confiou em nossas mãos. Desde que a Mari nasceu, eu tomei a iniciativa de ouvir a voz que falava dentro de mim sobre que decisões eu deveria tomar diante das situações que eu viveria nesse maravilhoso mundo da maternidade. Conversei com o meu marido sobre tal decisão e ele me apoiou de forma linda. E desde então, Mari começou a receber muito colo e muito aconchego. Ela dormiu 2 meses na minha cama, depois ficou no berço do meu ladinho até os 7 meses. E quando eu senti paz no coração, eu e meu marido achamos a hora certa dela ir pro quartinho dela. E ela foi.. sem choro, sem resmungar e dormiu a noite inteira. Desde que ela era pequenininha eu me esforçava junto com o meu marido para que toda as vezes que ela desse sinal que ia acordar, ela encontrasse logo um rosto familiar olhando ela. E assim fizemos até mais ou menos os 4 meses. Ela raramente chorava muito, pq sempre encontrava ou eu ou o pai presente na hora de acordar. Aos poucos fomos sentindo ela fortalecida emocionalmente e já deixávamos ela mais sozinha. Brincando no berço, assistindo filminho. E fomos sentindo o efeito positivo dessa forma de educar. Não estou dizendo que o que eu fiz é o certo, mas estou dizendo que deu certo pra nós. Como família decidimos que ia ser assim, e fomos seguindo isso. Meu único medo desses conselhos dos livros e de pessoas que fizeram e que deu tudo certo , é que eles anulam ou nos deixam surdas sobre aquilo que a própria natureza criou desde o nascimento do filho, que é a capacidade da mãe de se ouvir... Hoje quando vejo uma mãe recém chegada ao mundo ou uma grávida, meu maior conselho é : Ouça a voz do seu coração, ouça seus instintos... e se quando ela ouvir isso, ela chegar a conclusão que o melhor é deixar o bebê chorando no berço até ele se conscientizar de que ele tem que dormir, me dou por satisfeita, porque não foi um livro que auxiliou, nem um monte de conselhos de "mãe experiente", mas sim o modelo que ela acha que ela deve seguir e que o seu instinto diz que é assim. Sou a favor da mãe canguru,da cama compartilhada, do colo, do cheiro da mãe, de estar pertinho quando o bebê chorar, de confortar, abraçar... Hoje minha princesa com 9 meses, é uma neném cheia de vida, saudável, segura, vai pra todo canto, vai com qualquer pessoa, dorme em qualquer lugar, sai a noite, acorda, dome de novo... Sobre sua rotina ( que a propósito eu deixei que ela fizesse), lógico colocando alguns horários de banho, almoço, lanche,mamá, jantar... Ela acorda as 6h - 6h30, mama, brinca, conversa, as 9h - 9h30 come uma fruta ou toma um suco,brinca, toma banho umas 10h-10h30, depois almoça, toma o sagrado mamá e dorme até o horário de ir pra escolinha... umas 12h15. Na escola faz a rotina da escola, e quando chega em casa, janta, brinca, conversa com os pais, participa do jantar dos pais, depois toma banho, mama e dorme. (20h - 20h30). Não sou exemplo de mãe, tenho meus erros e acertos... esse blog é meu diário e acho justo expressar o que eu sinto e penso. Tomo sempre o cuidado de não estar brava ou chateada na hora de escrever, pois posso machucar alguém. É isso.. Vou indo. Beijos para as mamães, de primeira, segunda ou quantas viagens tiver....Ser mãe será sempre uma viagem nova, seja no primeiro ou no terceiro filho.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Últimos Acontecimentos - 8 meses

Se antes eu achava que eu ainda tinha algum tempo, agora eu tenho certeza que não.

Quando chegamos nos 8 meses, Mari mudou quase tudo na nossa vida. Nossa rotina foi alterada, o horário de acordar, de mamar, de comer, de dormir, das sonecas ...

Demorei quase 2 semana me adaptando e agora a pequena exige muito mais de mim, fisicamente e psicologicamente. Está na fase de querer ficar em pé sem se quer saber engatinhar. Na verdade ela se arrasta no chão,mas se recusa a ficar com os joelhos na posição de engatinhar. Elas quer mesmo é andar. SE apoia em tudo que dá para tentar ficar em pé, no berço, nos armários, no sofá..onde tiver alguma coisa que ela consiga segurar ela tenta. Fiquei meio receosa no começo dela não engatinhar, logico que ainda tem muiiitoo tempo pra ela fazer isso, mas me parece que ela não tá querendo muito. Agora ela não quer ficar em nenhum lugar. Antes eu deixava ela brincando no berço com os brinquedos enquanto eu ia fazer alguma coisa, agora ela fica em pé, resmungando até eu tirar ela de lá.. e não tem brinquedo que faça ela mudar de idéia...não fica mais lá. No cadeirão é um sufoco, canto, danço, só falto plantar bananeira... o tempo é no máximo 20 minutos e já chorando. Ou seja, cuidar de qualquer coisa que não seja ela ficou quase impossível.
Ela fica no chão sentadinha, mas não quieta..entende? Se ela está no chão preciso ficar com ela, pois ela está nessa de subir e ainda não tem equilíbrio.

Bem esses 8 meses me renderam muitos aprendizados e choro:

Aprendeu a bater palminha ;
Acompanha todas as musicas que eu canto, no mesmo tom diga-se de passagem...rsrs
esfrega o olho quando não quer mais comida;
Come tudo;
Ama passear, dá muitos gritos quando eu passo a chave na porta de casa;
Não gosta do bebê conforto;
Quando não quer alguma coisa, joga com força no chão ( já tenho conversado com ela sobre isso);
Já caiu com a boca no chão o que rendeu a ela uma gengiva roxa;
Já caiu de testa no berço, mas nem ficou com galo;
Sempre sabe quando o papai chega, ela ouve antes de mim e para de brincar e fica olhando o tempo todo para a porta;
Ama tomar banho, grita, bate na água, porém tá sapeca quer ficar se levantando na banheira;
Ainda não gosta de usar sapatinho;
Teve a primeira gripe, aquelas gripes mesmo, com duração de 1 semana e teve que tomar remédio;
É calorenta;
Ama beber água;
Já foi no dentista;
Ama ir para a escolinha, quando vou buscá-la vem me contando tudo o que aconteceu ( na língua que só a mãe entende);

BEm é isso... aproveitei esse tempo livre ( que não é tão livre assim, pois tenho muitas coisas para fazer) para atualizar com notícias dela.

Estou com um post prontinho, mas o assunto é polêmico, por isso ainda não sei se algum dia colocarei aqui...quem sabe um dia que eu tiver irritada e aí depois eu vou me arrepender..kkk

beijos e bom fim de semana