sexta-feira, 8 de julho de 2011

Posição Pélvica - eis o meu dilema!!!!

Apesar de ser adepta do parto humanizado, o chamado parto "normal", eu com toda instrução na área da saúde e todos os artigos que li para compreender a posição pélvica ( sentada) que a Mariana encontra-se nesse momento, seria anormalidade da minha parte optar por um parto normal. Para quem tem dúvidas sobre a indicação da Cesárea, segue a baixo um texto. Não achei o nome do autor.

Parto cesariana - posição pélvica

Apenas três por cento dos bebês estão sentados dentro do útero materno por ocasião de seu nascimento. Diz-se, então, que o bebê esta na chamada posição pélvica, que não deixa de ser anômala, já que é de cabeça para baixo - na posição cefálica - que 97 por cento dos bebês se posicionam, definitivamente, no final da gravidez. Isto geralmente ocorre por volta da 36ª semana de gestação - mais ou menos no final do oitavo mês - quando o pequenino, já sem espaço para grandes piruetas dentro do útero de sua mãe, acomoda-se de um jeito ou de outro e se prepara, então, para o grande, momento do seu nascimento.

Embora o fato do pequenino ter preferido sentar-se - e até hoje não se sabe, concretamente, por que isto acontece - não o prejudique em nada e nem seja sinal de que algo com ele não vai bem, uma coisa é certa: suas chances de nascer por parto normal diminuem consideravelmente. E, dependendo do caso, pode-se até afirmar que desaparecem. Bebê sentado, portanto, é uma das indicações mais precisas de cesariana.

Afim de que o colo do útero se dilate o bastante para permitir que por ele passe o pequenino no seu caminho para a vida, é preciso que dois fatores estejam atuando em conjunto. Em primeiro lugar, é preciso que o útero se contraia com ritmo, força e eficiência e - é o que se chama de retração -, em segundo lugar, é preciso que algo rígido como a cabecinha de um bebê pressione sistematicamente o colo uterino colaborando, assim, com a sua dilatação - é o que se chama de propulsão. Dilatação, portanto, é sinônimo de retração mais propulsão. Se o bebê está sentado, a tarefa de forçar o colo uterino fica por conta de suas nádegas. Só que suas nádegas são partes macias e, portanto, não exercem, sobre o colo uterino, pressão das mais eficientes, atrasando bastante o período de dilatação. Não é impossível que a dilatação acabe se completando, só que levará tempo e, enquanto isto, tanto mãe quanto filho estarão se cansando e até se prejudicando. Ou sofrendo. E mesmo quando a dilatação se completa sem maiores problemas, é ainda necessário ultrapassar a fase de expulsão, que também os exporá a riscos significativos, mesmo quando o parto é conduzido por um obstetra cuidadoso, hábil e experiente. Para a mãe, o risco de ter sua vagina, períneo posterior e vulva dilacerados com a passagem da cabecinha do neném, que pode comportar-se de forma imprevisível. Para o pequeno, o risco de lesões cerebrais de graus diversos.

Existem casos, é lógico, de bebês que nasceram sentados de parto normal e que, tanto eles quanto suas mães, não tiveram qualquer tipo de problema. Estes casos, porém, constituem uma exceção.

Se, nas últimas semanas de gestação, o médico desconfia que o bebê está sentado, é hora de começar a preparar-se e também preparar a mãe para a hipótese quase certa da cesariana. Alguns outros aspectos podem e devem ser, de acordo com cada caso, considerados. Se, por exemplo, a parturiente é jovem, já teve filhos de partos normais e o obstetra percebe que seu bebê é pequeno, o risco de deixar nascer um outro bebê, mesmo que sentado, de parto normal, se torna bem menos significativo. Às vezes, não é necessário apelar para a cesárea. Cabe ao obstetra, entretanto, decidir-se por este ou aquele caminho

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