Comer, Rezar e Amar

Quem de nós nunca se questionou a respeito do casamento? Quem de nós nunca em pensamento se perguntou quem era aquele sujeito que havíamos casados? ou mesmo se questionou a respeito da vida que haviam escolhido?
No mundo de pessoas normais , principalmente das mulheres, nossas primeiras frustrações a respeito do casamento vem logo depois da lua de mel. O conto de fadas vai acabando logo nos primeiros meses de casados. E assim logo os príncipes e princesas viram pessoas normais, com costumes diferentes, manias irritantes, com aquela bagagem de vida e toda educação que tiveram. Sem falar da família que vem junto.
( assunto para outro post sobre a relação simbiótica das sogras).
Não me admirei com o roteiro do filme citado, simplesmente porque ele retrata a história de uma mulher buscando um "equilíbrio"na vida, uma felicidade plena que o casamento não proporcionou. E com certeza não proporcionará. Nem o Ravier irá fazer isso. Mas creio que há alguma semelhança com o índice de divórcio pelo qual estamos atravessando. Entenda-se Nós a sociedade. Não discrimino quem o faça, sei que há muitas razões para isso, porém penso que o nível de tolerância e insatisfação no qual chegamos me leva a refletir o significado do casamento.
Não sou a favor de pessoas infelizes porém penso que devemos ser altamente realistas na questão do casamento. Não falo de suportar traições ou espancamentos, mas falo de sermos realista quanto a nossa satisfação pessoal. Quando casamos precisamos ter em mente que o casamento não nos fará mais felizes. Se já somos pessoas resolvidas, ele ( o casamento) não mudará o que somos. Mas o sonho infantil que cultivamos desde criança é que o casamento será o auge de tudo. Será o auge da felicidade. E não é e nunca vai ser. Mas quando assumimos um casamento maduro, não podemos simplesmente pensar que se não estamos felizes temos que nos separar. A união entre duas pessoas é muito mais do que felicidade em todo tempo. Ela é composta de momentos felizes sim , mas um bocado de momentos tristes. Porém se soubermos aproveitar toda a satisfação e todas as alegrias do casamento, teremos forças para superar os momentos tristes, chatos, rotineiros... E quando o questionamento, a dúvida ou a loucura de se perguntar o que estamos fazendo ali, que possamos lembrar conscientemente que aquilo ali é a nossa história e que é fruto da nossa escolha. E de repente lembrar como é bom ter alguém para compartilhar a nossa vida, nosso dia a dia, ir no supermercado, lembrar dos segredos e dos apelidos que só a gente sabe e que maravilha poder dormir e acordar com o nosso melhor amigo. O nosso Amor.
Infelizmente o Amor maduro não é para todos. Muitos ainda procuram o casamento para satisfazer o seu ego ou por estar se sentindo sozinho. Muitos casaram sem o comprometimento de fazer o outro feliz. Muitos ainda estão casados com a sua família de origem. Muitos ainda estão no casamento revivendo a rivalidade entre irmãos. E ainda há outros com medo da solidão. E se casam... e logo percebem que continuam sozinhos.
Não penso que achar o parceiro ideal seja sorte. Penso que é uma recompensa.
Lembre-se jovem da tua mocidade....

Ainda sim, mesmo sendo pecadores Deus ainda nos presenteia com pessoas maravilhosas.

Eu sou a favor da Família. Sou a favor do casamento entre o homem e a mulher. Sou a favor do "para sempre". Sou a favor da fidelidade, da gentileza, da renúncia. Sou a favor dos filhos.

Sou contra a violência tanto da mulher quanto do homem, sou contra filhos crescendo sem conhecer seus pais, sou contra uma família devastada de brigas e ódios. Sou contra traições, infidelidades.

E recentemente depois de muitos longos anos aprendi algo muito maior do que tudo isso. o PERDÃO! Sou a favor do perdão.

"Coloca-me como um selo sobre teu coração..." Que nós amigas, mulheres que já são casadas que possamos estar com o selo do amor no nosso coração.O selo do nosso Marido!

E para as solteiras... CASEM! É muiiiitoooo melhor que ficar só!